A campanha de vacinação contra a gripe tem suas particularidades este ano. Saiba quem pode tomar o imunizante contra o vírus influenza na rede pública.
De acordo com o informe técnico publicado pelo Governo Federal, a campanha deste ano vai de 10 de abril a 31 de maio.
A gripe é coisa séria: afeta 3 a 5 milhões de pessoas e mata até 650 mil todos os anos.
O Dia D, em que a vacinação se intensifica e há uma grande mobilização nacional, está marcado para 4 de maio, um sábado.
RH e Gestor de Pessoas: clique aqui e baixe o cartaz oficial da campanha do Ministério da Saúde que acontece até 31 de maio. Informe os seus colaboradores!
Se você faz parte de algum grupo de risco (veja a lista completa abaixo) ou conhece alguém que precisa se vacinar, anote na agenda e se planeje para visitar o posto de saúde em breve. É rápido, fácil e gratuito. Você se protege e ainda reduz o risco de transmitir o vírus da gripe para seus familiares e amigos.
Quem deve tomar a vacina da gripe?
A principal mudança em relação a 2018 é a ampliação do limite de idade no público infantil. Até o ano passado, o imunizante era aplicado apenas nas crianças de 6 meses a 5 anos incompletos. Agora, aquelas com até 6 anos incompletos podem tomar sua dose nos postos de saúde. Veja abaixo a lista dos grupos prioritários:
- Indivíduos com mais de 60 anos
- Crianças de 6 meses até 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias de idade)
- Gestantes
- Mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias (puérperas)
- Trabalhadores da área da saúde
- Professores de escolas públicas e privadas
- Povos indígenas
- Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas (leia mais abaixo)
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
- População privada de liberdade
- Funcionários do sistema prisional
Quais as doenças crônicas e condições especiais que credenciam o paciente a receber a vacina?
- Doenças respiratórias crônicas (asma, DPOC, fibrose cística…)
- Doenças cardíacas crônicas (hipertensão, insuficiência cardíaca…)
- Doenças neurológicas crônicas (AVC, paralisia cerebral, esclerose múltipla…)
- Doenças hepáticas crônicas (hepatites, cirrose…)
- Doenças renais crônicas (paciente em diálise, síndrome nefrótica…)
- Diabetes
- Obesidade
- Imunossupressão (indivíduos que estão com o sistema imune abalado por doenças ou medicamentos)
- Trissomias (síndromes de Down, de Klinefelter, de Wakany…)
- Transplantes (órgãos sólidos e medula óssea)
E se eu não faço parte desses grupos?
Num primeiro momento, as doses estarão disponíveis apenas para os grupos mencionados acima. As outras pessoas podem se proteger na rede privada. O preço sai entre 100 e 200 reais, a depender da cidade.
Nas clínicas particulares, é possível receber uma vacina quadrivalente. Ou seja, que protege contra os subtipos do influenza que já citamos e contra mais um, batizado de Yamagata.
Existem outras maneiras de se resguardar?
A vacina é insubstituível. Mas outras estratégias podem ajudar:
- Não compartilhe alimentos ou objetos pessoais como copos, talheres e toalhas
- Lave as mãos com água e sabonete com frequência, principalmente ao sair ou chegar em casa
- Cubra a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir ou espirrar
A vacina tem contraindicações ou traz algum efeito colateral?
Não há nenhuma condição que proíba sua aplicação. Até indivíduos alérgicos ao ovo estão liberados para tomá-la. Sobre os eventos adversos, a picada pode causar, no máximo, uma pequena alergia no local de injeção.
O objetivo da campanha de 2019 é proteger 59,1 milhões de brasileiros que integram aqueles grupos de risco que elencamos lá em cima.
Fontes: Redação blog Nocta / Informe Técnico Governo Federal / Revista Saúde (online)