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Quantas vezes você já se perguntou “onde coloquei as chaves” – ou qualquer outro objeto? Pois é, às vezes, nossa memória falha! Mas não precisa entrar em pânico. Você pode treinar a sua memória para que isso não aconteça mais (ou pelo menos com uma frequência menor).

Embora o avanço da idade e a genética sejam fatores imutáveis que podem prejudicar a memória, é possível manter o cérebro saudável por mais tempo, além de recuperar a agilidade mental a habilidade da memória, com a adoção de certos hábitos.

Mas, como isso é possível?

O cérebro é plástico, ou seja, pode mudar e se moldar para melhorar suas funções.

O importante é estimular a mente para retardar ao máximo o declínio cognitivo, que inevitavelmente acontecerá na velhice.

A seguir, você confere alguns truques e hábitos para lembrar-se melhor das coisas e manter a mente saudável.

1 – Associar o que se quer lembrar a uma imagem

Sabe aqueles joguinhos de memorizar cartas, números, personagens e palavras muito comum entre a criançada? Pois existe uma técnica que ajuda a memorizar tudo isso. Para conseguir recordar das coisas com mais facilidade, basta associar a informação a uma imagem. E isso vale para tudo: para lembrar do nome do ônibus ou de uma pessoa, por exemplo, até mesmo com números e endereços. Isso acontece porque o nosso cérebro lida melhor com imagens do que com informação abstrata.

Outra dica é criar histórias com as imagens para fixar a informação. Quanto mais marcantes forem essas representações, melhor para chamar a atenção do cérebro.

2 – Guardar as informações em diferentes “lugares” no cérebro

Mas o que fazer com tantas representações “soltas” em nossa mente? Não adianta associar imagens a coisas, se, na hora de buscar a informação, não souber onde ela está guardada. A nossa cabeça funciona como um computador: é necessário separar bem os arquivos em pastas organizadas, para evitar confusões e a perda de dados. É aí que entra mais um exercício de criatividade. As imagens criadas devem ser “acomodadas” em algum espaço que a pessoa frequente ou já tenha frequentado, por exemplo, a casa onde vive, a sala onde trabalha, um parque ou, simplesmente, o ambiente em que está neste exato momento. Essa noção espacial é importante para compartimentar as informações na mente e torná-las mais acessíveis, quando se fizerem necessárias.

Para lembrar as coisas, é preciso que suas representações sejam projetadas em pontos específicos do ambiente, como uma janela, o fundo da sala ou a porta, que serão o “palco” onde a cena imaginária deve acontecer. Assim, as memórias desejadas poderão ser resgatas no caminho percorrido em pensamento.

3 – Fazer exercícios mentais

Seja memorizando a ordem de um baralho, seja fazendo palavras-cruzadas, seja aprendendo um novo idioma, o exercício mental é essencial para manter uma mente saudável.
As atividades mnemônicas são usadas desde a Grécia antiga e até hoje mostram resultado positivo no desenvolvimento cognitivo das pessoas. Estudos têm revelado a importância da atividade intelectual para a melhora da memória e das funções cerebrais. A atividade deve ser escolhida de acordo com as preferências pessoais de cada um. O importante é não ficar parado.

Hoje existem várias atividades e jogos que podem ser usados para isso, como:

Memrise — app voltado para o treino ou aprendizado de uma nova língua com foco na memorização;
Fit-brain — reúne diversas atividades com foco em raciocínio lógico, velocidade, concentração e também capacidade de memória;
Lumosity — semelhante ao aplicativo anterior, conta com uma versão paga e outra gratuita que libera 3 jogos diferentes todos os dias. Conta com pontuações e compara o desempenho do jogador com faixa etária e a própria evolução da pessoa.

4. Fazer exercícios físicos regularmente

As atividades físicas são essenciais para que a o cérebro funcione bem e consiga reter mais informações. Os exercícios melhoram a função cardiovascular, aumentam o fluxo sanguíneo do cérebro, promovem crescimento dos neurônios e aumentam as conexões da região do hipocampo, responsável pela memória.

5. Cuidar da alimentação

A alimentação também é um fator importante no processo. Um cardápio variado, com vegetais, alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6 (atum, salmão e arenque), vitamina E (óleos vegetais e sementes) e ácido fólico (feijão e fígado) ajuda muito. As dietas mediterrânea e mind (junção da mediterrânea e a DASH) também podem ter efeitos positivos para a saúde do cérebro.

Fontes: redação Blog Nocta; site revista Exame
Imagens: Freepik